Greve do INSS continua mesmo após acordos
Descubra as reivindicações dos servidores e as propostas do governo para resolver o impasse
09/09/2024 às 20:47 | Atualizado 09/09/2024 às 20:47 | Tempo de leitura: 1 minuto
Greve do INSS continua mesmo após acordos
A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que já dura mais de um mês, continua a impactar os serviços prestados à população brasileira.
O impasse prolongado reflete divergências internas entre os sindicatos, o que torna o desfecho da paralisação incerto, mesmo após a assinatura de um acordo preliminar. A seguir, entenda mais sobre as reivindicações dos servidores e as propostas apresentadas pelo governo.
Reivindicações dos servidores do INSS
Os servidores do INSS entraram em greve com uma pauta robusta de reivindicações. Entre os principais pontos estão:
- Reajuste salarial: Os servidores exigem um aumento que compense as perdas inflacionárias acumuladas ao longo dos anos.
- Reestruturação de carreira: A categoria busca o reconhecimento da carreira do seguro social como estratégica para o Estado, além de lutar contra a terceirização das atividades, garantindo exclusividade nas atribuições.
- Melhores condições de trabalho: Outra demanda inclui a modernização das agências e a contratação de mais pessoal, com o objetivo de reduzir a sobrecarga nas unidades.
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Propostas do Governo para encerrar a greve
Em uma tentativa de pôr fim à paralisação, o governo federal, representado pelo Ministério da Previdência Social (MPS) e o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, apresentou algumas propostas. As principais incluem:
- Reajuste escalonado: O governo propôs um aumento salarial dividido em duas etapas: uma em janeiro de 2025 e outra em abril de 2026.
- Reconhecimento da carreira: Houve a garantia de que a carreira dos servidores do INSS será reconhecida como estratégica, impedindo assim a terceirização de suas atividades.
No entanto, essas propostas não foram aceitas por todos os sindicatos. A Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) discordou do acordo e recomendou que seus membros mantivessem a greve.
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Com a insatisfação de parte dos servidores e a divisão entre os sindicatos, o fim da greve do INSS permanece incerto. Embora o governo tenha prometido incluir o reajuste salarial no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, as negociações continuam travadas, deixando milhões de brasileiros sem acesso aos serviços essenciais do INSS.